Alguns sobreviventes e os primeiros passos diante das escolhas “boas” e “ruins”. Ser Paragon ou Renegade, eis a questão?

Aqui temos o momento (extra) em que liberamos uma porta no que parece ser alguma das moradias da colônia, e de lá saem três sobreviventes. Cole vem falar conosco e a partir disto temos perguntas e respostas, ataques e bate-bocas a respeito do que é fazer o certo (ou não). Como eu já conheço essa linha de Mass Effect e sei que se quisermos ver tudo no que diz respeito a ser Paragon ou Renegade, temos que começar a upar logo do início em Charm ou Intimidate. E se você já tiver algum destes dois totalmente upado, neste momento, conseguirá “tirar” tudo dos diálogos. Então o meu momento paragon colocou na parede Cole e seu grupinho sobre a questão de estar escondendo possíveis armas de um possível contrabando já existente na colônia. Shepard, claro, cheio de moralismo no seu lado paragon, vai conseguir arrancar tudo do grupo e conseguirá as armas para si, com a desculpa de que eles estão ali para salvar Eden Prime, então têm o direito de obter tudo que está ao seu alcance para a empreitada. Ele está certo? Talvez. Mas tenho a absoluta certeza de que estes pobres trabalhadores da colônia, que estavam passando por altos sufocos por ali, também tinham a necessidade de alguma proteção. Mas é aí que entra o certo grau de complexidade e até, em alguns momentos, exagero do jogo. Pois Mass Effect, até o terceiro, irá permear entre ser bom (Paragon) ou ser ruim (Renegade) e ponto. Não há essa de escolher algo ‘vermelho’ e ser considerado bom, ou escolher algo ‘azul’ e ser considerado ruim. É algo bem direto. E isso é, na minha opinião, a falta de uma maior profundidade que existe na franquia, tornando tudo um pouco raso em certos momentos. Mas tudo bem, não deixamos de gostar dos diálogos ou de interagir com o universo, mas eu bem que sempre desejei poder gritar com alguém, ou até matar, num momento épico, e poder estar certo por aquilo, afinal era o necessário e mais ideal. Mas é a vida, ou melhor, o jogo.

E o crápula aparece: Saren.

E o crápula aparece: Saren.

Esta cinematic não faz parte do momento em que estamos, ela surge para mostrar uma passagem em outro lugar, então o Shepard ainda está bóiando na parada. Enfim, outro Turian aparece na jogada, e ele parece conhecer Nihlus. Sim, ele conhece. Saren é outro Spectre, ainda mais condecorado na verdade. Aquele ser sempre acima de qualquer suspeita. Mas nem tudo é o que parece ser, sempre é assim, não? A gente não conhece o personagem ainda, então supomos que ele é isso que a cena mostra, um psicopata. Ele simplesmente dá de cara com o Nihlus (aparentemente o seu amigo) em Eden Prime, sugere querer ajudar e, sem pensar duas vezes, o mata pelas costas. Realmente, é muito estranho. Mas não é bem assim. Mass Effect tem esse mérito de conseguir sempre nos surpreender, e garanto que com o Saren a surpresa será grande.

Parando para apreciar a vista.

Parando para apreciar a vista.

Mass Effect é aquele jogo que não somente possui um excelente roteiro, mas uma ótima engine gráfica, desde o seu primeiro game. Fato. Pode ser que tenha alguns bugs chatinhos e tal, mas o gráfico não deixa de ser extremamente realista em certos momentos. A jogabilidade deste primeiro é, digamos, presa. Mas não interessa. O jogo é praticamente perfeito e merece estes momentos de apreciação e um pouco de pausa na ação.

Ashley Williams.

Ashley Williams.

Depois de ver o Jenkins morrer da forma mais rápida possível e simplesmente correr daquela área, Kaidan e Shepard destroem alguns robôs voadores (não vamos dar nomes aos bois ainda) e deparam-se com uma sobrevivente, a soldado Ashley Williams. Ela aparenta ser uma pessoa justa e que quer vingar a morte de seus companheiros a todo custo. Mas será isso mesmo? A Ashley é realmente essa pessoa que se mostra inicialmente? Rapaz, só digo uma coisa, se existisse a opção de deixá-la aqui eu teria feito isso. Mas deixa essa parte lá para frente, pois ainda tem muita água para rolar.

Kaidan, Kaidan….Kaidan e Jenkins.

Kaidan, Kaidan....Kaidan e Jenkins.

Numa aterrisagem rápida em Eden Prime, o susto inicial já fez uma vítima. Não, não foi o Kaidan, hahahahahaha. Esse daí é pior que barata. Foi o coitado do Jenkins, o fofoqueiro da Normandy que estava ansiosíssimo para descer em Eden Prime e participar de sua primeira “real” missão. É, Jenkins, às vezes a realidade pode ser bem cruel e até matar. Foi este o caso. Daí o Kaidan mostra-se uma pessoa “sentimental” e faz um certo drama acerca da morte do amigo, mas até o momento não sabemos nada do Kaidan, é só um “Esse cara está aqui só para esta missão? Ele falou um pouquinho lá na Normandy, mas quem é ele? LOL!”. Mas ok, eu sou um Shepard paragon, e nosso amigo Jenkins realmente merece ser lembrado. MAS QUE FIQUE CLARO – somente depois da missão, enquanto isso o corpo dele vai ficar ali jogado (triste ironia do começo de Mass Effect), hahahahaha. Vamos lá que temos muito o que fazer ainda!

Eden Prime.

Eden Prime.

Depois da troca de farpas entre Shepard e Nihlus, e a explicação barata do Capitão Anderson de que o Nihlus estaria ali para avaliar o desempenho do Shepard numa simples missão em Eden Prime e com isso, talvez, pudesse indicá-lo para uma vaga de Spectre diante do Conselho da Citadel (sendo assim o Shepard se tornaria o primeiro humano Spectre – ohhh), algo de muito sério acontece numa das colônias ativas em Eden Prime. Joker logo transmite a gravação para a sala de comando e Anderson logo decide que é hora de agir. Parece que aquilo tudo tem algo a ver com os Geths. Será mesmo? E será este o momento em que o Shepard poderá se amostrar um pouquinho e mostrar que pode ser um Spectre? Sei não, hein.

E tudo começou.

E tudo começou.

A tripulação da Normandy está em polvorosa, e muitas especulações surgem a respeito da presença de um Spectre na nave. Shepard é chamado para uma audiência privada com o Capitão Anderson, mas é surpreendido por Nihlus, o condecorado Turian Spectre tão mencionado pelos corredores. Entre muitos olhares de desconfiança, um clima tenso surge entre Shepard e Nihlus. Shepard ainda não sabe o verdadeiro motivo de Nihlus estar ali, nem o porquê do Capitão Anderson estar permitindo que tudo isto aconteça. E afinal, o que o calmo planeta Eden Prime tem a ver com tudo isto? Hummm. Nihlus, eu não fui com a sua cara e você ainda é arrogante. Ponto.